quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Estatísticas da doença


  • Segundo a Organização Mundial de Saúde, o número de pessoas contaminadas com o vírus da AIDS ultrapassou, em 1996, a marca de 20 milhões. A estimativa é de que até o ano 2000 a doença atinja cerca de 30 a 40 milhões de pessoas. Na 11ª Conferência Internacional sobre a AIDS (em Vancouver no Canadá - 1996), os cientistas apresentaram uma nova descoberta que trás esperanças para os doentes: uma mistura conhecida como "coquetel de drogas" que diminui em 100 vezes o ritmo de reprodução do vírus, de modo a bloquear as etapas iniciais do ciclo reprodutivo do vírus nas células humanas. As drogas atuariam bloqueando a ação de duas enzimas responsáveis pela multiplicação do vírus: a transcriptase reversa e a protease. O banco mundial estima que a AIDS venha a custar, até o ano 2000, 1,4% do PIB mundial.
  • Hoje, no Brasil, os heterossexuais representam 38% dos que pegaram através de relação sexual. Segundo os últimos dados do ministério, de março de 1998, 6800 brasileiros contraíram AIDS. Desses, cerca de 50% pegaram a doença durante a relação sexual. Nesse grupo, os heterossexuais representavam 6% em 1988 e agora já são 38%. Os jovens precisam sensibilizar-se dos casos de AIDS notificados neste ano, 70% estão na faixa de 25 a 44 anos e 13% na faixa de 15 e 24 anos.


Como saber se é portador(a) da doença?
  • Uma pessoa pode saber se é ou não portadora do vírus da AIDS por meio de exames que detectam a presença de anticorpos contra o vírus, ou que detectam a presença do próprio vírus. Ser portador do vírus não significa que a pessoa desenvolverá necessariamente a doença. O vírus permanece inativo por um tempo variável, no interior das células T infectadas, e pode demorar até 10 anos para desencadear a moléstia.

AIDS e a sociedade




  • Muitas pessoas que vivem com HIV/AIDS sentem-se agredidas por mensagens na televisão, revistas, campanhas. Alertamos que o papel da sociedade em geral, é estar atenta aos riscos e, principalmente, bem informada sobre os meios de prevenção da doença. Nunca rejeitar o convívio (íntimo e até social) com os doentes de AIDS.Não podemos, também, abordar única e exclusivamente a responsabilidade do homem no uso da camisinha. As mulheres não devem ser tratadas como uma população incapaz de adotar medidas de sexo seguro. Não se pode ignorar a capacidade, a autonomia e o direito das mulheres de negociar o uso da camisinha com o parceiro ou de elas mesmas usarem o preservativo feminino, já disponível na rede pública de saúde.

Vírus HIV

Vírus da HIV - AIDS

  • A descoberta do vírus

Grande parte dos pacientes com AIDS desenvolve uma doença neuropsicológica, chamada complexo de demência aidética, que parece resultar da infecção das células do sistema nervoso central pelo vírus HIV.
A AIDS é uma doença recente, sendo reconhecida apenas em 1981, embora exista evidencias de mortes por AIDS cerca de trinta anos antes. A origem do vírus é ainda desconhecida, sendo uma das hipóteses a de que teria surgido na África central, como resultado de uma mutação, e descendo por via indireta de outro vírus, não patológico, identificado no macaco (Cercopithecus aethiops). Em 1984, cientistas americanos e franceses isolaram, de células de pacientes com AIDS, o vírus HIV, que passou a ser considerado o causador da doença.

  • Tratamento da AIDS

Apesar de ser uma doença que ainda não tem cura, existe tratamento eficiente e que controla a doença. Pessoas portadoras do vírus HIV devem procurar ajuda médica, tentar conhecer a doença e jamais perder a esperança, afinal, de 1981 até hoje, já se passaram muitos anos, estamos num novo milênio e a medicina evolui a cada dia.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011





Micrografia eletrônica de varredura de HIV-1, em cor verde, saindo de um linfócito cultivado.
Neste texto vou falar sobre os 2 quadros clínicos causados pelo HIV: 

a.) Infecção primária ou aguda pelo HIV 
b.) AIDS (SIDA)




a.) INFECÇÃO AGUDA PELO HIV:

  • Chamamos de infecção aguda pelo HIV o quadro viral que surge dias após o paciente ter sido contaminado pelo vírus. Uma grande quantidade de sinais e sintomas podem estar associados à infecção aguda pelo HIV. Muitos deles, sintomas inespecíficos que ocorrem comumente em uma gama de outros quadros infecciosos, como pode-se ver na figura ao lado (clique para ampliar).
  • O sintoma mais comum é a febre (38ºC a 40ºC), que ocorre em mais de 80% dos casos.
  • Também muito comuns são:
  • Faringite sem aumento da amígdalas e sem presença de pus.
  • Manchas vermelhas na pele (rash) que ocorrem 48 a 72h após o início da febre e costumam durar entre 5 e 8 dias. Este rash costuma se apresentar como lesões arredondadas, menores que 1 cm, avermelhadas, com discreto relevo e distribuídas pelo corpo, principalmente no tórax, pescoço e face. Também podem acometer solas dos pés e palmas das mãos.
  • Aumento de linfonodos (ínguas) principalmente em axilas e pescoço.
  • Dores articulares, musculares e cefaléia.
  • Em 10% dos casos pode-se ter também aumento de fígado e/ou baço, úlceras orais, anais e genitais, diarréia e vômitos (podendo levar ao emagrecimento de até 5 kg).
  • A úlceras parecem estar relacionadas ao ponto de entrada do vírus nas mucosas, semelhante ao que ocorre na sífilis. Úlceras orais indicam contaminação por sexo oral ativo e a úlceras anais por sexo anal passivo. Do mesmo modo, também pode haver úlceras vaginais e penianas.
  • Existem também casos descritos de hepatite, pneumonia e pancreatite causados pela infecção aguda do HIV.
  • Em raros casos também pode ocorrer candidíase oral ou vaginal.
  • Tipicamente os sintomas de infecção aguda pelo HIV iniciam-se entre 2 e 4 semanas após a exposição. Porém, já foram descritos casos com até 10 meses de intervalo.
  • Como se pode notar, são todos sintomas inespecíficos e nenhum deles consegue definir o diagnóstico de infecção aguda pelo HIV. Mais importante que os sintomas em si, é o tempo de intervalo entre o comportamento de risco (sexo sem preservativos ou compartilhamento de agulhas) e o aparecimento dos mesmos.
  • De qualquer modo, o diagnóstico não é clínico já que várias doenças têm o mesmo quadro, sendo necessário a realização das sorologias ou da pesquisa do vírus para confirmação.
  • Os pacientes na fase aguda do HIV apresentam carga viral elevadíssima estando portanto altamente contagiosos neste momento.
  • O quadro de infecção aguda pode durar até 2 semanas, depois desaparece e o HIV fica silenciosamente alojado no corpo por muito tempo.





Saiba quais são os sintomas iniciais da infecção pelo HIV e quais doenças definem a AIDS (SIDA):
  • Ao contrário do que muita gente pensa, ser portador do HIV não é igual a ter AIDS (SIDA). Para o diagnóstico de AIDS é preciso além da presença do vírus, a coexistência de doenças pela imunossupressão.
  • O HIV age infectando e destruindo os linfócitos, células que fazem parte do nosso sistema imunológico. Este processo de destruição é lento e gradual e os pacientes podem permanecer assintomáticos por muitos anos. Isto significa que algumas pessoas podem ter HIV durante anos e não desenvolver AIDS (SIDA). 
  • A AIDS (SIDA) surge quando o número de linfócitos está muito baixo e a quantidade de vírus no sangue está muito alta. Com poucos linfócitos, o organismo se torna mais vulnerável a infecções, ficando susceptível a diversos tipos de vírus, bactérias, fungos e até tumores.
  • Na verdade, o HIV em si provoca poucos sintomas. A gravidade está nas infecções oportunísticas, ou seja, aquelas que se aproveitam da fraqueza do sistema imunológico para se desenvolver. 
  • Porém, o HIV em alguns casos pode também causar sintomas. Logo após a contaminação pelo vírus, podemos ter um quadro chamado de infecção aguda pelo HIV, que nada tem a ver com AIDS. É um quadro semelhante a qualquer virose comum.


Parto cesariano

  • Se o bebê nascer de parto cesariano planejado, ao invés de parto normal, o risco de transmissão diminui. A “cesariana facultativa”, como também é chamada, é programada para a 38a semana de gestação, ou mesmo antes, se o trabalho de parto for antecipado. Pesquisas sugerem que o tratamento anti-HIV no período de gestação, associado ao parto cesariano planejado, pode reduzir o risco de transmissão para até 2% (1 em 50). No entanto, o parto cesariano pode resultar em riscos para a mãe.


Tratamento durante a gestação

  • As mulheres que engravidam com a contagem de CD4 alta e a carga viral baixa têm menor probabilidade de transmitir HIV para seus filhos. É provável que estas mulheres não precisem de tratamento e, por isso, são aconselhadas a começar o tratamento com o AZT após a 14a semana de gestação.
  • As gestantes são encorajadas a tomar qualquer remédio que necessitem, com exceção do medicamento anti-HIV efavirenz, o qual não é recomendado para as grávidas. Isso siginifica que as terapias anti-retrovirais, consideradas como o tratamento padrão para adultos com HIV , são atualmente administradas por um maior número de mulheres que engravidam após terem sido infectadas. Acredita-se que esses tratamentos sejam mais eficazes na prevenção contra o HIV do que o AZT, devido sua eficiência na redução da carga viral da mãe, embora ainda não se saiba ao certo.


Mulheres que engravidam durante o tratamento

  • Dado que o feto atinge seu período de maior vulnerabilidade a qualquer efeito tóxico causado por medicamentos durante as primeiras 14 semanas de gestação, é provável que o risco do bebê nascer deficiente aumente nesse período se a mãe tomar medicamentos anti-HIV . No entanto, o risco de transmissão pode aumentar se ela interromper o tratamento, devido à possibilidade da carga viral aumentar. Por isso, recomenda-se que as mulheres continuem o tratamento durante a gravidez.


Efeitos colaterais no bebê


  • Não foi registrado, até agora, nenhum aumento no risco do bebê nascer deficiente, ou ter problemas de crescimento, em crianças nascidas de mães expostas ao AZT durante a gestação. Contudo, um monitoramento contínuo dessas crianças ainda é importante. No momento, há muito menos informação com relação à eficácia de outros medicamentos anti-HIV . Um pequeno estudo realizado com gestantes em tratamento com AZT e 3TC, contendo ou não inibidores de protease, revelou um alto índice de nascimentos prematuros e um pequeno número de bebês nascidos com anormalidades. No entanto, outros estudos não demonstraram o mesmo. Um vasto estudo desenvolvido nos EUA, publicado em 2002, revelou que os inibidores de protease não aumentam o risco dos bebês nascerem prematuros ou com baixo peso. Entretanto, o hábito de fumar, beber ou usar drogas, durante a gravidez, foram as causas de partos prematuros e defeitos de nascença.

Transmissão do HIV de Mãe para Filho

  • Uma mulher HIV -positiva pode transmitir o vírus para seu filho durante a gravidez, no trabalho de parto e parto, ou através da amamentação. Na Europa e nos EUA, são infectados de 15% a 20% dos bebês nascidos de mulheres HIV -positivas que não tomam medicamentos anti-HIV . Na maioria dos casos, acredita-se que o vírus seja transmitido durante as últimas semanas de gestação ou durante o parto.

Fatores que aumentam o risco:

  • A probabilidade de uma criança contrair HIV da mãe é maior se: sua infecção pelo HIV estiver em estágio avançado ou se ela tiver AIDS; sua carga viral estiver alta ou sua contagem de CD4 baixa; sua bolsa romper até quatro horas antes do parto; o parto for normal, ao invés de parto cesariano planejado; o parto for difícil, requerendo o uso de episiotomia ou fórceps; ela tiver infecção genital, como por exemplo a clamídia, uma infecção sexualmente transmissível; usar drogas ilícitas no período de gestação; ou se amamentar o bebê. A probabilidade do bebê ser contaminado também aumenta se a mãe for infectada pelo HIV durante a gravidez. 


Amamentação
  • Se a mãe HIV -positiva amamentar seu bebê, o risco de infecção praticamente dobra, e passa a ser de, aproximadamente, um em cada três bebês. Por isso, se houver uma alternativa mais segura do que o leite materno, as mães são aconselhadas a não amamentar. No Reino Unido, dar mamadeira aos recém-nascidos é uma prática considerada confiável.



Medicamentos para prevenir a transmissão da mãe para o 

filho:
  •  AZT e nevirapinaO AZT (zidovudina), medicamento usado no tratamento contra o HIV tem demonstrado reduzir o risco de transmissão da mãe para o filho. Em um dos estudos, gestantes receberam comprimidos de AZT durante os últimos seis meses de gravidez e AZT intravenoso durante o trabalho de parto e durante o parto, e seus bebês tomaram xarope de AZT nas seis primeiras semanas após o nascimento. Além disso, as mães foram aconselhadas a não amamentar. É muito menos provável que essas mulheres transmitam HIV para seus bebês do que as que não tomaram o AZT. O uso deste medicamento durante a gravidez reduziu o número de transmissões a níveis baixíssimos no Reino Unido, em parte da Europa e nos Estados Unidos.
  • Estudos realizados em países com recursos limitados mostram que o risco de transmissão ainda é reduzido pela de, mesmo quando o tratamento com o AZT é iniciado após meses de gestação, ou próximo ao dia do parto.Entretanto, o tratamento somente com o AZT é inadequado para a mulher, podendo limitar suas opções de tratamento no futuro caso ela desenvolva resistência ao medicamento. Até agora, pesquisas sugerem que esse problema não é freqüente quando o AZT é usado somente durante o período de gestação. 
  • Contudo, é provável que o AZT não seja tão eficaz na redução dos níveis de transmissão de mãe para filho em uma mulher que já o tiver tomado antes da gravidez.
  • Experiências recentemente realizadas na África mostram que as chances da mãe transmitir HIV ao seu filho podem ser drasticamente reduzidas se ela tomar a dose única de nevirapina durante o trabalho de parto e se o bebê tomar a mesma dose após o nascimento. No entanto, há dúvidas sobre o possível surgimento da resistência ao medicamento e, caso a mulher esteja tomando o HAART (terapia anti-retroviral altamente potente), ela não deve tomar a dose única de nevirapina.


Os seguintes fluidos corporais NÃO transmitem o HIV (ao não ser que haja sangue misturado):

  • Saliva
  • - Suor
  • - Lágrima
  • - Vômitos
  • - Fezes
  • - Secreções nasais
  • Nenhum dos fluidos acima apresenta concentrações do vírus em quantidades relevantes para que haja transmissão.

  • Também NÃO se contrai AIDS através de:

  • - Talheres ou pratos
  • - Picadas de inseto
  • - Abraços ou aperto de mão
  • - Vasos sanitários ou banheiro público
  • - Piscina pública
  • - Praia
  • - Doação de sangue
  • - Beijo. Existe um risco pequeno no caso de beijo na boca se ambos possuírem lesões sangrantes na mucosa oral, situação que, convenhamos, é pouco provável. Beijos na bochecha ou nos seios não transmite HIV
  • - Masturbação ativa ou passiva (a não ser que o dedo do parceiro(a) apresente uma ferida aberta)
  • - Sexo oral passivo (no sexo oral ativo há risco pelo contato da boca com as secreções vaginais e do pênis)
  • O HIV sobrevive muito pouco tempo no ambiente, por isso, histórias sobre pessoas que colocam sangue contaminado no Ketchup, agulhas em telefones públicos e cadeiras de cinema são apenas mitos que circulam pela internet. Além disso, o vírus quando exposto a sabão ou outros produtos químicos, também morre.

Além da via sexual, existem outros meios de se contrair o HIV:

- Usuários de drogas injetáveis que compartilham agulhas.
- Tatuagem e piercing apresentam risco pequeno, mas podem ser vias de transmissão caso haja uso de material contaminado.
- Transfusão de sangue (atenção: o perigo está em receber e não em doar sangue).
- Transmissão da mãe para o feto durante a gravidez.

A presença concomitante de outra DST, como sífilis, herpes, gonorréia aumenta muito o risco de transmissão e contágio pelo HIV.

Como se pega a AIDS ??

  • Só se contrai o vírus HIV de uma pessoa infectada pelo mesmo; ou seja, o vírus precisa ir de uma pessoa para a outra. Não se pega AIDS tendo relações sexuais com alguém que não tenha o vírus, do mesmo modo que não se pega AIDS se masturbando sozinho. Também não se pega AIDS através de transfusão de sangue não contaminado. Esta informação pode parecer banal, mas muitas pessoas ainda acham que a AIDS pode ser transmitida apenas pelo sexo, independente da situação de saúde do(a) parceiro(a).
  • O HIV é transmitido toda vez que um fluído contaminado entra em contato com alguma área do corpo vulnerável a invasões. 
  • O sexo oral ativo (receber o pênis ou a vagina na boca) pode transmitir HIV, principalmente se houver lesões na cavidade oral como gengivites, aftas, feridas etc... Algumas dessas lesões podem ser pequenas o suficiente para passarem despercebidas para a maioria das pessoas, mas não o suficiente para impedir a penetração do vírus presente nas secreções genitais.

  • O sexo anal costuma ser o que apresenta maior risco de contaminação. A mucosa do ânus/reto é mais fina que a vaginal, e por não apresentar lubrificação natural, está mais sujeita a pequenas lesões durante o ato sexual. Quanto mais ferida estiver a mucosa, mais fácil é para o vírus invadi-la. 
  • Os fluidos que contém o vírus são as secreções vaginais, o sêmen e o liquido pré-seminal (aquele transparente que sai do pênis antes da ejaculação) e, obviamente, o sangue.
  • O risco de transmissão é maior quando a pessoa contaminada não se trata e apresenta uma carga viral elevada no sangue. Quando o vírus encontra-se em grande quantidade no sangue, ele também estará em grande quantidades nas secreções genitais. Porém, mesmo aqueles que fazem o tratamento anti-retroviral de modo correto e apresentam carga viral indetectável, podem transmitir o vírus.
  • O melhor modo de prevenir o HIV é através de relações sexuais com preservativos. A camisinha é muito eficiente, mas não garante proteção com 100% de segurança, por isso, além do preservativo, evitar uma vida promíscua também é importante.  
  • A presença concomitante de outra DST, como sífilis, herpes, gonorréia aumenta muito o risco de transmissão e contágio pelo HIV.

O Que é AIDS ?? 

  • A AIDS, também definida como SIDA, é a síndrome da imunodeficiência adquirida. Seus portadores apresentam inúmeros sintomas e infecções, o que resulta no dano ao sistema imunológico.
  • Seu contágio se dá através da contaminação pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Este vírus ataca principalmente os linfócitos que comandam a defesa de nosso organismo. 
  • Como conseqüência do ataque pelo vírus HIV, o número de linfócitos é diminuído drasticamente e o organismo humano fica completamente desprotegido contra uma série de doenças oportunistas e infecções.
  • Para entendermos um pouco mais sobre esta doença, é interessante sabermos que o HIV é um retrovírus (vírus com genoma de RNA) que age infectando nossas células e, uma vez dentro delas, multiplica-se rapidamente. 
  • Este vírus provoca a morte dos linfócitos (células de defesa) devido a grande quantidade de novos vírus que produz em seu interior. Quando infectadas, as células de defesa são atacadas pelo sistema imunológico, pois, por apresentarem proteínas do vírus em sua membrana, nosso organismo não é mais capaz de  reconhecê-las.
  • Há ainda linfócitos infectados pelo HIV que não apresentam replicação de vírus, contudo, mesmo nestes casos, a célula perde suas funções devido a presença deste invasor em seu núcleo.