quarta-feira, 12 de outubro de 2011



Parto cesariano

  • Se o bebê nascer de parto cesariano planejado, ao invés de parto normal, o risco de transmissão diminui. A “cesariana facultativa”, como também é chamada, é programada para a 38a semana de gestação, ou mesmo antes, se o trabalho de parto for antecipado. Pesquisas sugerem que o tratamento anti-HIV no período de gestação, associado ao parto cesariano planejado, pode reduzir o risco de transmissão para até 2% (1 em 50). No entanto, o parto cesariano pode resultar em riscos para a mãe.


Tratamento durante a gestação

  • As mulheres que engravidam com a contagem de CD4 alta e a carga viral baixa têm menor probabilidade de transmitir HIV para seus filhos. É provável que estas mulheres não precisem de tratamento e, por isso, são aconselhadas a começar o tratamento com o AZT após a 14a semana de gestação.
  • As gestantes são encorajadas a tomar qualquer remédio que necessitem, com exceção do medicamento anti-HIV efavirenz, o qual não é recomendado para as grávidas. Isso siginifica que as terapias anti-retrovirais, consideradas como o tratamento padrão para adultos com HIV , são atualmente administradas por um maior número de mulheres que engravidam após terem sido infectadas. Acredita-se que esses tratamentos sejam mais eficazes na prevenção contra o HIV do que o AZT, devido sua eficiência na redução da carga viral da mãe, embora ainda não se saiba ao certo.


Mulheres que engravidam durante o tratamento

  • Dado que o feto atinge seu período de maior vulnerabilidade a qualquer efeito tóxico causado por medicamentos durante as primeiras 14 semanas de gestação, é provável que o risco do bebê nascer deficiente aumente nesse período se a mãe tomar medicamentos anti-HIV . No entanto, o risco de transmissão pode aumentar se ela interromper o tratamento, devido à possibilidade da carga viral aumentar. Por isso, recomenda-se que as mulheres continuem o tratamento durante a gravidez.


Efeitos colaterais no bebê


  • Não foi registrado, até agora, nenhum aumento no risco do bebê nascer deficiente, ou ter problemas de crescimento, em crianças nascidas de mães expostas ao AZT durante a gestação. Contudo, um monitoramento contínuo dessas crianças ainda é importante. No momento, há muito menos informação com relação à eficácia de outros medicamentos anti-HIV . Um pequeno estudo realizado com gestantes em tratamento com AZT e 3TC, contendo ou não inibidores de protease, revelou um alto índice de nascimentos prematuros e um pequeno número de bebês nascidos com anormalidades. No entanto, outros estudos não demonstraram o mesmo. Um vasto estudo desenvolvido nos EUA, publicado em 2002, revelou que os inibidores de protease não aumentam o risco dos bebês nascerem prematuros ou com baixo peso. Entretanto, o hábito de fumar, beber ou usar drogas, durante a gravidez, foram as causas de partos prematuros e defeitos de nascença.

Nenhum comentário:

Postar um comentário